10.º Encontrar-(Te) 2 e 3 de maio

Encontramo-nos em pleno Tempo Pascal – tempo de vida e alegria; tempo de glória e júbilo! Mas como poderá haver Páscoa sem Cruz?
A cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória e é nela que se reflete a ressureição e salvação da humanidade. O mistério da cruz lembra-nos que não pode haver vitória sem sacrifício. Cristo suportou as nossas enfermidades e tomou sobre si as nossas dores (Is. 52). Nos dias da sua vida mortal, Ele dirigiu preces e súplicas, com grandes clamores e lágrimas, Àquele que O podia livrar da morte, e foi atendido por causa da sua piedade... tornou-Se, para todos os que Lhe obedecem, causa de salvação eterna (Hb, 4).
  

Neste sentido, o Grupo Missionário João Paulo II esteve reunido na Sexta-feira Santa, podendo debruçar-se sobre a Cruz e meditar sobre o mistério da salvação. No final do dia, o Grupo fez-se presente na Sé Catedral de Coimbra, celebrando, juntamente com uma abundante assembleia cristã, a Paixão do Senhor.

Agora, exultantes pelo Sol da Páscoa, o tema abordado neste mês mariano foi o DOM DA PIEDADE. Segundo o Papa São João Paulo II, é através deste dom que o Espírito cura o nosso coração de todo o tipo de dureza e abre-o à ternura para com Deus e com os Irmãos. Assim, a tarde de sábado foi preenchida com diferentes atividades: o Grupo realizou uma dinâmica, onde cada elemento experienciou a dificuldade de “calçar o sapato do outro”. “Vergonha”, “(des)conforto”, “fragilidade”  e “pietismo” foram expressões levadas a debate e reflexão.


Para fomentar ainda mais esta partilha de ideias, o Grupo convidou a Rita & Fábio, um jovem casal pertencente à Juventude Franciscana, que partilhou a sua experiência pessoal e a forma como viviam o Dom da Piedade no contexto diário. Esta partilha culminou num momento de oração, que interiorizou a ação do Dom da Piedade no coração de todos os presentes.


No serão visionou-se o filme A Menina que Roubava Livros (The Book Thief), um drama escrito por Markus Zusa, que relata claramente a forma como o Dom da Piedade pode auxiliar o Homem em momentos de fragilidade e, por outro lado, o contorno que a nossa vida pode tomar se não houver a ação deste Dom do Espírito Santo.
O encontro terminou no Domingo, após a Celebração da Eucarística, na comunidade de Santa Justa.

Ainda sobre o Dom da Piedade, diz-nos o Papa Francisco numa das suas catequeses: “É necessário esclarecer imediatamente que este dom não se identifica com a compaixão por alguém, a piedade pelo próximo, mas indica a nossa pertença a Deus e o nosso vínculo profundo com Ele, um elo que dá sentido a toda a nossa vida e que nos mantém firmes, em comunhão com Ele, até nos momentos mais difíceis e atormentados.


«Aqueles que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Porque o Espírito que receberam de Deus não vos torna escravos, nem faz com que tenham medo. Pelo contrário, o Espírito torna-vos filhos de Deus; e, pelo poder do Espírito, dizemos com fervor a Deus: "Aba, Pai"»

(Romanos 8, 14-15).

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